22 de abril de 2010

Propostas sobre pesquisa na UFBA

No cotidiano da universidade, a implementação do processo educativo alicerçado em bases questionadoras, reconstrutivas e, por conseqüência, inovadoras, desperta na comunidade acadêmica a capacidade de desenvolver a competência através da pesquisa e da formulação própria.
As atividades de pesquisa não podem continuar sendo apenas o resultado da iniciativa individual e espontânea de cada professor ou de pequenos grupos de professores. A Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação e os respectivos órgãos de deliberação coletiva estabelecidos no Regimento recém aprovado pelo CONSUNI representam a opção da UFBA pela pesquisa, na medida em que venham a assumir o papel de elementos básicos do impulso gerador destas atividades. A adoção desta política, aliada à capacitação docente, seguramente, converter-se-á numa produção continuada e qualificada, dignificando a ascensão funcional e elevando o nível de competência e competitividade da Universidade nas instâncias acadêmico-administrativas. Esta importante opção assegurará à UFBA, a manutenção do status de universidade frente aos processos avaliativos desencadeados pelas instâncias superiores.
Determinadas iniciativas decorrerão da institucionalização da pesquisa na UFBA, tais como:
  • assessoramento aos Departamentos e Colegiados com ênfase nas iniciativas acadêmicas de setores e de grupos emergentes;
  • criação de incentivos locais de estímulo à capacitação docente em centros de excelência;
  • criação de bolsa interna de ajuda ao deslocamento docente para a capacitação profissional;
  • priorização na contratação de docentes para substituir as atividades didáticas dos professores que se afastam para a obtenção de qualificação e para períodos de pós-doutorado;
  • realização de gestões junto ao CNPq visando a ampliação do número de bolsas destinadas aos programas PIBIC e PET, como incentivo à pesquisa e a formação docente, respectivamente;
  • criação de bolsa estudantil nos moldes estabelecidos pelo CNPq, financiadas com os recursos captados pelos projetos extensionistas de natureza permanente.
  • estímulo e apoio institucional à realização de encontros científicos visando a instalação do debate e a divulgação do conhecimento produzido pelos diversos grupos de pesquisa, como forma de reconhecimento da qualidade do trabalho desenvolvido e de projeção acadêmica da UFBA no cenário nacional.
  • cadastramento das atividades de pesquisa na UFBA e criação de um banco de dados gerido pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação visando o controle da informação do conhecimento produzido na Universidade, assim como a orientação dos procedimentos e solicitações pertinentes à pesquisa dos docentes, tais como: regime de trabalho, afastamento, concessão de espaço físico e facilidades outras como disponibilidade de pessoal de apoio e ramais de acesso à Internet;
  • realização de gestões junto aos órgãos governamentais de fomento à pesquisa visando a participação crescente do número de pesquisadores da UFBA nos comitês avaliadores de projetos;
  • através da Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação e dos Conselhos Superiores pertinentes, articular reuniões de trabalho com as classes produtivas, as agências de fomento e os órgãos governamentais, visando a elaboração e a execução de projetos que venham a oferecer soluções às questões de natureza local, regional e nacional, ampliando inclusive a captação de financiamentos; 
  • incentivo aos Departamentos e gestões junto ao Ministério da Educação visando intensificar a política de contratação de professores visitantes nacionais e estrangeiros para a UFBA, como alternativa para o reforço e a instalação de novas alternativas de investigação científica e tecnológica;
  • priorização do funcionamento adequado do Biotério Central;
  • apoio, integral, ao Sistema de Bibliotecas Unificadas da UFBA, condição indispensável para o processo de reconstrução do conhecimento inovador através da pesquisa;
  • participação nas ações institucionais nacionais que visem a facilitar as atividades de pesquisa desenvolvidas no país, voltadas para a desburocratizarão; agilidade no uso dos recursos voltados para ciência, tecnologia e inovação; agilidade na importação de insumos para pesquisa;
  • apoio aos grupos emergentes de pesquisa para aumento de sua competitividade na captação de recursos em agências de financiamento e os grupos consolidados para aumento de sua competitividade internacional;
  • Nesta perspectiva, a Administração Central não poupará esforços junto às autoridades dos poderes Legislativo e Executivo do Estado da Bahia no sentido da expansão de recursos destinados à FAPESB, visando atingir limite próximo a 2% do PIB.

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